O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participa de uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília Foto: Evaristo Sa/AFP |
Trump e Lula vão se encontrar no domingo, na Malásia

Trump e Lula vão se encontrar no domingo, na Malásia

O encontro deve acontecer às 18h de domingo (horário da Malásia, 7h no horário de Brasília), na 47ª Cúpula do bloco econômico do Sudeste Asiático (ASEAN)

Por Célia Froufe (Broadcast)

O encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e o americano Donald Trump foi agendado para o fim da tarde de domingo, 26, em Kuala Lumpur, na Malásia - início da manhã do mesmo dia no Brasil. A reunião ainda não foi divulgada pelo governo brasileiro, de acordo com fontes, por cautela, já que o anúncio tampouco foi feito até o momento pela Casa Branca.

Na segunda-feira, o Itamaraty já tinha adiantado que o encontro entre os dois poderia se dar no domingo, para quando o cerimonial de Lula tinha deixado "janelas abertas" na programação da viagem à Ásia iniciada ontem - o presidente volta a Brasília no dia 28.

Os dois presidentes estarão no país nessa data para participarem da 47ª Cúpula do bloco econômico do Sudeste Asiático (Asean). O local foi considerado apropriado pelas partes por ser "neutro". A primeira vez que os líderes se encontraram foi durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, de forma muito breve. Depois, se telefonaram e, de acordo com relatos, Lula teria pedido a Trump que revisse a sobretarifa de 40% na importação de alguns produtos brasileiros.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assina ordens executivas na Casa Branca
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assina ordens executivas na Casa Branca Foto: Jacquelyn Martin /AP

Depois da chamada, houve uma reunião entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Após a reunião, o chanceler disse a jornalistas que o encontro foi auspicioso.

Além do tarifaço, também deve estar na pauta a escalada de conflitos dos Estados Unidos com dois países da América Latina: Venezuela e Colômbia. A ideia da diplomacia brasileira é a de agir com parcimônia nesse encontro, sem necessariamente aguardar por soluções práticas de imediato. O que está claro para o governo brasileiro é que não serão discutidas ações ligadas à política interna do País.

Estadão
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