- Quem assume é Márcio Chiumento, funcionário de carreira do BB
- Com cerca de R$ 260 bilhões em ativos, Previ é o maior fundo de pensão privada do país
O presidente da Previ, maior fundo de pensão privada do país, João Fukunaga, renunciou ao cargo sete meses antes do fim do mandato, nesta sexta-feira (17).
A informação foi adiantada pelo jornal Valor Econômico e confirmada pelo próprio fundo em nota.
Para assumir o cargo, o Banco do Brasil, patrocinador do fundo, indicou o funcionário de carreira Márcio Chiumento, atual diretor de Participações da Previ.
Fukunaga foi aprovado pelo conselho da Previ para assumir o cargo em fevereiro de 2023, e seu mandato iria até maio de 2026.
Durante sua gestão, ele enfrentou a abertura de uma investigação do TCU (Tribunal de Contas da União), após o principal plano do fundo registrar déficit de R$ 14 bilhões em 2024.
Ele também chegou a ser afastado da presidência da Previ depois de dois meses no cargo após o deputado estadual Leonardo Siqueira de Lima (Novo-SP) entrar com uma ação na Justiça. O TRF-1 derrubou a decisão e ele foi reconduzido ao cargo dias depois.
"Durante sua gestão na Previ, João Fukunaga impulsionou a modernização da entidade, fortaleceu a governança, valorizou a diversidade e aproximou ainda mais os associados", diz nota publicada no site da Previ sobre a saída do agora ex-presidente.
O texto também destaca que Fukunaga acelerou a imunização de passivo do Plano 1, maior do fundo, reduzindo a alocação de recursos em renda variável.
O bancário e ex-sindicalista agora assumirá a diretoria de Relações Governamentais e ASG da EloPar, holding mantida pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil.
O Previ foi criado em 1904 para funcionar como um plano de previdência privada de funcionários do Banco do Brasil. Em janeiro de 2025, o fundo administrava R$ 260 bilhões em ativos.
Folha de S.Paulo
https://www1.folha.uol.com.br/blogs/c-level-plano-brasilia/2025/10/presidente-da-previ-renuncia-ao-cargo-sete-meses-antes-de-fim-do-mandato.shtml